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Argentina recua de trava a livro estrangeiro Governo desiste de obrigar consumidor a buscar em aeroporto obras compradas em site e pagar taxa, segundo 'La Nación'
Cristina Kirchner também estabelecera controle para verificar nível de chumbo na DE BUENOS AIRES A Secretaria de Comércio Interior da Argentina voltou atrás ontem no fim do dia com relação à nova lei que restringia a entrada de livros importados na Argentina. Devido à forte repercussão negativa da medida, que obrigava quem comprasse livros via Amazon ou outros sites de venda a ir até o aeropor- to acompanhado de despachantes aduaneiros, pagando uma taxa de US$ 60, o governo recuou. Segundo o site do jornal "La Nación", o secretario Guillermo Moreno disse que o serviço de entrega em domicílio seria regularizado nas próximas horas. Até o fechamento desta edição, ainda não havia nova orientação sobre a lei de um modo geral, que estabelece um controle para verificar se os livros que chegam ao país têm até 0,06% de chumbo nas tintas. Ontem, a Câmara Argentina de Publicações, que agrega principalmente importadores de grandes editoras internacionais, havia denunciado que livros estrangeiros que chegaram nos últimos dias estão parados na Aduana. O governo não se pronunciou sobre o assunto. REAÇÃO A nova lei provocou forte reação de importadores, editores, livreiros e intelectuais. Já o governo de Cristina Kirchner afirma que a medida é por questões de saúde. As travas aos livros importados ocorrem num contexto de adoção de várias medidas protecionistas por parte da Argentina. Por meio delas, o o governo quer combater a fuga de capitais, equilibrar a balança comercial do país e estimular a indústria local. Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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