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Infraestrutura

Eletrobras assume controle da distribuidora de energia de Goiás

DO RIO - A Eletrobras assumirá 51% do capital da Celg, distribuidora de energia do Estado de Goiás, que passa por problemas financeiros. A estatal investirá R$ 1 bilhão na empresa nos próximos cinco anos.

Os investimentos incluem a melhoria da estrutura, com a construção de 37 novas subestações. Os aportes, por outro lado, não incluem a compra da fatia na sociedade, cujo valor ainda não foi definido.

A troca de controle foi anunciada ontem em Brasília pelo governador de Goiás, Marconi Perilo (PSDB), depois de uma reunião com o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, e o presidente da Eletrobras, José Carvalho da Costa Neto.

Desde 2011, a Eletrobras negocia o socorro à Celg, que tem uma dívida de R$ 6,4 bilhões, dos quais R$ 2,4 bilhões são de encargos com a estatal -para analistas, não havia no mercado uma solução para a Celg.

O principal problema da distribuidora é a falta de pagamento dos encargos setoriais, embutidos nas tarifas de energia para financiar a melhoria da infraestrutura elétrica.

Caso não repassem essas taxas à Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), as empresas ficam impedidas de reajustar anualmente suas tarifas. A Celg está desde 2006 sem poder fazer reajustes.

"Não havia alternativa. A empresa investia menos do que a taxa de depreciação de seu sistema", diz Fernando Navarrete, presidente da CelgPar, holding que controla a Celg.

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