Índice geral Mercado
Mercado
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros

Hidrelétrica

Disputa por greve na usina de Belo Monte confunde operários

DO ENVIADO AO PARÁ - A disputa entre Sintrapav (Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Pesada) e Conlutas, entidade sindical ligada a movimentos sociais, pelo comando da greve de Belo Monte, no Pará, está fazendo trabalhadores perderem a referência de quem está à frente das negociações.

O Sintrapav, que representa a categoria nas conversas com a Norte Energia e o CCBM (Consórcio Construtor de Belo Monte), acusa o Conlutas de tentar confundir os operários ao dizer que detém uma liderança que não possui. O Conlutas, por outro lado, diz que a liderança do Sintrapav está comprometida em razão da falta de força na negociação com o CCBM.

Na orla do rio Xingu, no meio dessa disputa, estão 7.000 trabalhadores, que cruzaram os braços por melhores condições de trabalho. "Se a greve não der em nada, quem vai perder mesmo é o trabalhador", disse ontem um operário.

O Sintrapav entregou ao CCBM os pontos que justificaram a paralisação: o aumento do valor do vale-alimentação, de R$ 95 para R$ 300, e a redução do prazo para que o trabalhador volte à cidade de origem, de 6 meses para 3 meses.

A Conlutas quer ainda salário igual entre todos os canteiros, readmissão dos demitidos na greve anterior e melhorias em transporte, alojamento, refeição, saúde e segurança.

O CCBM pedirá o fim da greve à Justiça e diz que a data-base da categoria é novembro.

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.