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Vaivém

MAURO ZAFALON - mauro.zafalon@uol.com.br

Lavoura com café novo sobe 24% nesta safra

A melhora nos preços do café nos últimos dois anos levou um número maior de cafeicultores a renovar as lavouras. O país dispõe atualmente de 2,35 milhões de hectares de café, 3% mais do que na safra anterior. Esse aumento se deve, em parte, aos 275 mil hectares de lavoura em formação, área 24% superior à de 2011/12.

Os dados são da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), que divulgou ontem mais um levantamento de safra de café no país. Os números da entidade governamental apontam para 50,5 milhões de sacas neste ano, 5% mais do que na safra passada.

Apesar de a Conab indicar números recordes para este ano, essa estimativa é inferior à de outras entidades, que projetam produção pelo menos 5% acima da prevista pela Conab.

A produção maior do Brasil neste ano mexe com os preços externos, já que o país é o líder mundial no setor.

Os preços praticados na Bolsa de commodities de Nova York são 36% inferiores aos de há um ano.

Segundo a avaliação de alguns corretores, o produto não terá muito espaço para cair, uma vez que, apesar da crise econômica, os estoques mundiais ainda não foram refeitos.

A produção de café arábica deverá alcançar 38,1 milhões de sacas neste ano no Brasil, 18,5% mais do que na anterior, segundo a Conab.

Minas Gerais lidera a produção, com 26,3 milhões de sacas, 20% mais do que em 2011/12.

A produção de café conillon sobe para 12,3 milhões de sacas, com evolução de 9%. O Estado do Espírito Santo, líder nesse segmento de produção, vai obter 9,4 milhões de sacas, 10% mais do que no ano passado.

O aumento de produção no país se deve ao ano de alta bienalidade -um período de maior produção do cafezal- e aos melhores cuidados que os produtores têm dedicado às lavouras.

Oferta maior de boi faz o preço recuar em São Paulo

A arroba de boi gordo não se sustentou nos R$ 95 no noroeste de São Paulo e recuou para R$ 94, ontem. Uma oferta maior de bois para abate e dificuldades de colocação de carnes no atacado são os principais motivos dessa queda, segundo analistas da Informa Economics FNP, consultoria que acompanha os preços nas principais regiões produtoras do país.

O cenário é de novas mudanças de preço na próxima semana, com a continuidade da oferta de bois.

O frango mantém preços estáveis, a R$ 1,70 por quilo de ave viva, no mercado paulista. Ao registrar esse preço, o produtor passa a receber valor 3% superior ao de igual período do ano passado. O suíno tem queda de 10% no período.

Com KARLA DOMINGUES

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