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FMI inicia ação para evitar "exportação" de crise nos países
DA ENVIADA A WASHINGTON
O FMI afirmou que terá um
sistema formal de supervisão
multilateral para checar como políticas domésticas de
um país afetam o resto do
mundo, num maior papel de
monitoramento anticrise.
Os estudos devem focar
em EUA, China, Reino Unido, Japão e na zona do euro.
O diretor-gerente do Fundo,
Dominique Strauss-Kahn,
quer atuar pessoalmente.
"O fato de nas últimas semanas ter havido barulho sobre o câmbio [alusão às acusações de "guerra cambial"]
nos fará acelerar" o fortalecimento da supervisão, disse.
O ministro Guido Mantega
(Fazenda) enfatizou o apoio
do Brasil e disse que o FMI
poderia fazer sugestões para
evitar o abandono do câmbio
flutuante. Ele afirmou que os
estudos poderão levar a tensões, principalmente entre
os asiáticos, mas que os países precisam "entrar no jogo".
A forma da análise não foi
detalhada. Uma possibilidade é ser incluída nos estudos
sobre saúde da economia dos
países já feitos pelo Fundo.
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