São Paulo, domingo, 10 de outubro de 2010

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FMI inicia ação para evitar "exportação" de crise nos países

DA ENVIADA A WASHINGTON

O FMI afirmou que terá um sistema formal de supervisão multilateral para checar como políticas domésticas de um país afetam o resto do mundo, num maior papel de monitoramento anticrise.
Os estudos devem focar em EUA, China, Reino Unido, Japão e na zona do euro. O diretor-gerente do Fundo, Dominique Strauss-Kahn, quer atuar pessoalmente.
"O fato de nas últimas semanas ter havido barulho sobre o câmbio [alusão às acusações de "guerra cambial"] nos fará acelerar" o fortalecimento da supervisão, disse.
O ministro Guido Mantega (Fazenda) enfatizou o apoio do Brasil e disse que o FMI poderia fazer sugestões para evitar o abandono do câmbio flutuante. Ele afirmou que os estudos poderão levar a tensões, principalmente entre os asiáticos, mas que os países precisam "entrar no jogo".
A forma da análise não foi detalhada. Uma possibilidade é ser incluída nos estudos sobre saúde da economia dos países já feitos pelo Fundo.


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