São Paulo, sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

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Revisão de 2009 eleva estimativa de alta para 2010

DO ENVIADO AO RIO

O IBGE anunciou ontem uma revisão, para baixo, do PIB de 2009, ano em que a crise financeira internacional afetou mais o Brasil.
Em vez de uma retração de 0,2% no ano passado, a economia teve uma recessão, com queda de 0,6% na atividade.
A maior revisão (de -5,5% para -6,4%) se deu em relação à indústria, fortemente abalada pela crise global.
Com o PIB menor após a revisão, a base de comparação ficou mais fraca. Por esse motivo, consultorias alteraram suas previsões e estimam um crescimento maior da economia em 2010.
Segundo Bráulio Borges, da LCA, a mudança elevará as projeções em 0,4 ponto percentual. A previsão da consultoria de expansão do PIB de 2010 passou de 7,2% para 7,7%. A da Tendências subiu de 7,2% para 7,5%.
Já para 2011, a LCA projeta um PIB em torno de 4,5% justamente porque é mais difícil crescer sobre a forte base de comparação de 2010, quando a economia crescerá provavelmente no mesmo ritmo do ano do Plano Cruzado (1986).
O PIB é a soma de todos os serviços e bens produzidos por um país. Ele é calculado pela "ótica" da produção (bens e valores gerados por indústria, agropecuária, serviços, etc.) e das despesas (consumo das famílias, do governo, gastos com investimentos, etc.).


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