São Paulo, sábado, 12 de junho de 2010

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Fundos estatais terão até 30% de Belo Monte

DE SÃO PAULO

Os fundos de pensão das estatais e o FI-FGTS (fundo de investimento com recursos do FGTS) negociam uma participação somada de 25,02% a 30,02% no projeto da usina de Belo Monte, no Pará, segundo a Folha apurou.
A diferença de 5% é o que poderá ser assumido pelo grupo original que disputou o leilão: Queiroz Galvão, Cetenco, Contern, J. Malucelli, Mendes Júnior e Serveng. Esse conjunto de empresas terá entre 10% e 15% de Belo Monte.
O Sistema Eletrobras terá participação de 49,98% no projeto, dividida da seguinte forma: a holding Eletrobras terá 15%; Chesf, 15%; e Eletronorte (dona do projeto), 19,98%.
Outra definição que está em curso é a participação dos autoprodutores.
A Folha apurou que a petroquímica Braskem e as siderúrgicas CSN e Gerdau serão investidores com uma fatia dos 10% destinados aos autoprodutores. Além desses, discute-se também a participação de pequenas indústrias do Pará.
A previsão é que em um mês todos os sócios estejam integrados no consórcio para a criação da Sociedade de Propósito Específico. A meta é assinar o contrato até julho. Outro objetivo é obter a licença do Ibama para o canteiro de obras até setembro.


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