|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Setor quer mudar imagem
de artigo de luxo
DE SÃO PAULO
A aviação executiva
brasileira quer mudar a
imagem de que jato é artigo de luxo, como barcos e
carros esportivos.
"O setor precisa se reposicionar e mostrar sua importância não como segmento de luxo, mas como
um mecanismo para alavancar a capacidade empreendedora do brasileiro", diz o presidente da
Abag, Fernando Lyra.
"Enquanto a aviação comercial chega a 124 cidades, a aviação geral chega
a 3.500 municípios", diz
ele, que lançou a campanha "Aviação Geral: Vetor
de Desenvolvimento e Inclusão Social".
A campanha visa sensibilizar a opinião pública,
congressistas e governo.
Quando a Anac reduziu a
capacidade do aeroporto
de Congonhas, após o acidente da TAM em 2007, a
aviação geral foi fortemente afetada. "Em parte é
nossa culpa, pois precisamos enfatizar a importância econômica do setor."
Contudo, nessas feiras,
os flashes estão voltados
não só para os aviões como também para as celebridades e os empresários
que costumam aparecer.
Em 2009, até o corintiano Ronaldo apareceu. Ontem foi a vez de Toninho
Abdalla, empresário que
representa no Brasil a
montadora Bentley e que
foi receber o seu helicóptero, de US$ 3 milhões.
Ele já tem dois jatinhos e
outro helicóptero. "O jato
te dá agilidade para ir para
qualquer lugar do mundo,
a qualquer hora", afirmou
Abdalla.
(MB)
Texto Anterior: Cartões para alta renda avançam no país Próximo Texto: Brasil ganha força em mercado de aviação executiva Índice
|