São Paulo, quarta-feira, 16 de março de 2011 |
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OUTRO LADO Critério adotado atrapalhou, diz Telefônica CAROLINA MATOS DE SÃO PAULO A Telefônica diz que um regime especial adotado pelo Procon-SP para computar as reclamações contra a empresa, de maio de 2009 a março de 2010, prejudicou a companhia no ranking. De acordo com a Telefônica, o regime, instaurado a partir de problemas no fornecimento de banda larga -houve três episódios entre 2008 e 2009-, fez com que os registros preliminares feitos pelos consumidores no Procon fossem tratados já como queixas fundamentadas. "Se apenas as reclamações efetivamente fundamentadas tivessem sido computadas, teríamos 805 e não estaríamos mais no topo do ranking", diz Raphael Duailibi, diretor-executivo de atenção ao cliente. A Telefônica diz ainda que o levantamento do Procon deveria considerar o número de queixas em relação ao total de clientes de cada empresa, o que não é feito. "Nossa base de clientes é grande: 4,5 milhões de lares na cidade de São Paulo." BANCOS Já o Itaú afirma, em nota, que, embora apareça em segundo lugar no cadastro, "reduziu em 24% o volume de reclamações em comparação com o ranking de 2009". O Bradesco diz que faz "investimentos em treinamento do quadro de colaboradores e em infraestrutura". E o Santander diz que "todas as manifestações recebidas são tratadas com prioridade e consideradas desafios e oportunidades para correções e melhorias". A Claro afirma que "está cumprindo suas metas junto ao DPDC (Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor), com aumento considerável nas resoluções de demandas de seus clientes". A Samsung diz que, em novembro de 2010, começou a abrir centros de atendimento ao consumidor para oferecer "um conjunto de benefícios de suporte e reparo". A empresa também afirma que as capitais São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Fortaleza e Recife já têm esses centros. E que outras cidades possuem serviços autorizados de assistência técnica. A AES Eletropaulo destaca que "reduziu em 36% o número de reclamações fundamentadas" de 2009 para 2010 e que "passou de 3º para 6º lugar" no ranking. A Sony Ericsson diz que reduziu em "dois terços o número de reclamações entre o início e o final de 2010". LG e Net não responderam até a conclusão desta edição. Texto Anterior: Cobrança indevida lidera reclamações feitas ao Procon-SP Próximo Texto: Queixas na web inspiram cautela, diz advogado Índice | Comunicar Erros |
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