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Dólar em queda não reduz preço de viagem ao exterior
VERENA FORNETTI
DO RIO
Embora o dólar esteja em
queda, os pacotes turísticos
para o exterior neste verão
devem ficar cerca de 5% mais
caros em relação à temporada passada, segundo a Braztoa, associação que reúne as
operadoras de turismo.
José Eduardo Barbosa,
presidente da entidade, afirma que a demanda no país
está em alta -ao contrário do
que ocorre nos EUA e na Europa-, o que permite a elevação de preços, que haviam
caído em razão da crise.
A projeção da Braztoa é
que as operadoras associadas tenham um crescimento
de até 25% nas vendas neste
ano. A CVC, maior agência de
viagens do país, informa que
as vendas estão 15% mais
aquecidas que no mesmo período do ano passado.
Barbosa destaca que o preço do bilhete aéreo é o principal responsável pelo aumento dos valores dos pacotes.
"Hoje é difícil conseguir
tarifas boas para viajar para a
Europa e para os EUA em setembro e outubro. Os voos estão lotados", diz.
Apesar disso, Barbosa diz
que os preços ainda são vantajosos. Como os países ricos
não se recuperaram da crise
econômica e os turistas desses locais viajam menos, a
alimentação e os passeios estão mais baratos.
Ao contrário dos pacotes
internacionais, os cruzeiros
na costa brasileira têm ficado
mais baratos com a desvalorização do dólar. Nos navios
que circulam pelo litoral do
país, os gastos são pagos no
cartão de crédito, em dólar.
O aumento da concorrência entre as operadoras dos
passeios também tem ajudado a derrubar os preços.
Cláudia Del Valle, gerente
de vendas e marketing do
Grupo Costa Cruzeiros, diz
que o valor que o turista gastava com uma cabine com
vista para o mar, no ano passado, hoje compra uma cabine com vista e varanda -que
custa cerca de R$ 790 em um
cruzeiro Santos-Rio-Búzios-Santos.
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