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FOCO
Empresária do luxo no Rio é alvo de ações na Justiça
HUDSON CORRÊA
CRISTINA GRILLO
DO RIO
No início da década, a loja
de Regina Lundgren, herdeira dos fundadores das Casas
Pernambucanas, no shopping Fashion Mall, em São
Conrado, era o símbolo máximo do luxo na cidade.
Quem buscava grifes como
Fendi ou Dior sabia que encontraria no Espaço Lundgren uma versão em menor
escala da Daslu paulistana.
A situação é bastante diferente agora. Regina e seu ex-marido -mas ainda sócio-,
Jorge Francisco Freitas Filho,
o Zito, 51, respondem a várias
ações na Justiça, que vão da
cobrança de uma dívida de
R$ 660 mil pelos representantes da marca Christian
Dior no Brasil a um processo
de despejo movido pelo
Fashion Mall.
O rol de ações é extenso: a
Folha localizou dez processos em tramitação no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.
Em um deles, o credor é o
ator Edson Celulari. Ele não
foi localizado para comentar
a ação contra a empresária e
seu ex-marido.
A Folha telefonou para a
casa de Lundgren e para a loja no shopping. Deixou recado, mas, até o fechamento
desta edição, nem a empresária nem seu ex-marido haviam telefonado de volta.
Quando ainda estavam casados, Lundgren e Freitas Filho decidiram abrir uma versão ampliada da loja na avenida Vieira Souto, em Ipanema, um dos endereços mais
caros do Rio de Janeiro.
O negócio não foi bem e o
então casal voltou para o
Fashion Mall.
No Réveillon de 2008, o casal se separou. Zito teria sido
flagrado por amigas de sua
mulher com uma das vendedoras da loja. Elas teriam
ameaçado contar para Lundgren caso ele mesmo não
contasse. Ele contou, o casamento acabou, mas a parceria comercial não foi desfeita.
DESPEJO
Em abril deste ano, o
Fashion Mall conseguiu na
Justiça o despejo de uma loja
em nome da filha do primeiro
casamento de Zito. Lundgren
e o ex-marido aparecem como fiadores do aluguel.
Mas, em outro processo,
movido pela Christian Dior, a
Justiça afirma que a loja, em
nome da filha de Zito, é na
verdade o local onde funciona o Espaço Lundgren no
shopping.
Para a Justiça, o fato de
Lundgren e Zito não aparecerem como donos de fato do
estabelecimento é uma forma de fraudar o credor.
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