São Paulo, terça-feira, 28 de dezembro de 2010

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Região não pode ser a nova Barra, afirma geógrafo

DO RIO

A região do porto do Rio não pode virar uma nova Barra da Tijuca, diz o geógrafo Frédéric Monié, da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), que estuda cidades portuárias.
"A gente não pode incorrer nos mesmos erros que a Argentina. O projeto do Puerto Madero poderia ser instalado em qualquer lugar do mundo. Ele não incorpora em absolutamente nada a identidade portenha", diz ele.
Para o geógrafo, o Porto Maravilha tem que "ter uma cara carioca".
Segundo ele, a proximidade com a Cidade do Samba, onde são confeccionadas objetos para o Carnaval, e o fato de a região abrigar a Pedra do Sal, local de uma das rodas de samba mais famosas da cidade, fazem do ritmo o caminho ideal.
"A gente poderia dar uma identidade forte ao projeto ao incorporar as populações que vivem ali em torno do samba. [Seria preciso] explorar a dimensão econômica do ritmo."
O prefeito do Rio, Eduardo Paes, disse à Folha que a especulação imobiliária não fará da região uma nova Barra da Tijuca, com a expulsão dos moradores do local.
"Em última instância, todos os projetos passam pela prefeitura."


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