São Paulo, quinta-feira, 31 de março de 2011

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FOCO

Cofundador da Microsoft faz críticas a Bill Gates em livro

DA REUTERS

O cofundador da Microsoft Paul Allen acusou Bill Gates, seu antigo sócio, de planejar diluir a participação de Allen na companhia antes de sua saída, em 1983, e disse que Gates tentou comprar sua participação na companhia a preço de barganha.
Allen, que hoje dirige empresa de investimentos e uma fundação filantrópica com sede em Seattle, fez a acusação em livro de memórias ainda não lançado, que teve trechos publicados ontem na revista "Vanity Fair".
Allen, 58, diz ter ouvido por acaso conversa acalorada entre Gates e o hoje presidente-executivo da Microsoft, Steve Ballmer, em dezembro de 82. "Eles falavam sobre minha recente improdutividade e discutiam como reduzir minha participação na Microsoft e destinar opções de ações para si mesmos e para outros acionistas."
Na época, Allen cuidava de um câncer e retomava seu trabalho na Microsoft. Ele afirmou ter recebido, depois, pedidos de desculpas de Gates e Ballmer sobre o caso.
Allen, que fundou a Microsoft com Gates em 75, deixou a gigante de software em 83. Antes de sair, diz que Gates tentou comprar suas ações por US$ 5 para cada uma.
Allen não topou, mantendo suas ações da empresa.
Em comunicado, Gates disse: "Embora minhas lembranças de muitos desses fatos sejam diferentes das de Paul, valorizo sua amizade e as contribuições que ele fez".


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