Cai procura por seguro-desemprego nos EUA

Um dos mais monitorados "termômetros" do mercado de trabalho americano, a procura por seguro-desemprego, teve a sua demanda mais fraca em dois anos, revelou ontem o governo dos EUA.

O número de pessoas que solicitaram esse benefício encolheu para 366 mil (até a semana passada), ante projeções de 399 mil do setor financeiro.

Além do fato positivo desse indicador se manter abaixo da marca dos 400 mil, o que para economistas sinaliza uma recuperação das condições de trabalho, o número representa um retorno aos patamares de maio de 2008, e, portanto, antes da implosão do banco Lehman Brothers, episódio que marca o início da pior fase da crise mundial.

O número divulgado ontem reforça a trajetória favorável da taxa de desemprego, que caiu de 9% para 8,6% entre outubro e novembro, o menor nível desde março de 2009. "O crescimento das folhas de pagamento deve ganhar velocidade nos próximos meses", antecipou Michael Gapen, economista do banco Barclays.

Em contraste com essa boa notícia, o nível de produção industrial encolheu 0,2% em novembro, após um incremento de 0,7% em outubro.