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Militar brasileiro relata violência e comoção no local

DE JERUSALÉM

O militar brasileiro Alexandre Feitosa, da missão de observadores da ONU na Síria, sentiu nitidamente o estrondo causado pelos atentados, apesar de estar a mais de 5 km de distância do local das explosões.

"Foi impressionante. Parecia que havia sido aqui do lado", disse o capitão de mar-e-guerra da Marinha brasileira. "Acho que Damasco inteira sentiu."

No momento das explosões, Feitosa estava no quartel-general da ONU em Damasco. Logo em seguida, ele foi ao local acompanhado do general norueguês Robert Mood, chefe da missão, e de outros observadores.

"Foi muito violento, além de nossas piores expectativas. Havia muita comoção", disse Feitosa, relembrando a devastação e os corpos mutilados que viu.

Ele disse que a missão da ONU recebeu informações preliminares sobre os possíveis autores dos atentados, mas preferiu não entrar em detalhes.

O contingente da ONU na Síria chegará hoje a 150 observadores, incluindo sete militares enviados pelo Brasil, informou Feitosa. Mais quatro brasileiros chegarão na próxima semana. A meta é atingir 300 monitores.

Os atentados não mudarão os planos da missão, disse Feitosa: "Trabalharemos como antes".

(MN)

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