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Brasil defende saída negociada para conflito sírio

DE TEERÃ

O Brasil defendeu ontem na cúpula de Teerã uma solução negociada ao conflito na Síria e reiterou apoio explícito aos palestinos em sua busca por um Estado independente.

Embora seja apenas observador do Movimento dos Países Não Alinhados, o governo brasileiro foi convidado a discursar no evento, onde foi representado pela embaixadora Regina Maria Cordeiro Dunlop, número dois da missão na ONU.

"Não existe solução militar ao conflito [sírio]. Todos [os países envolvidos] devem portanto abster-se de ações que possam aprofundar ou prolongar a crise, comprometer-se a uma solução política e garantir o direito das minorias na Síria", disse Dunlop.

A posição destoa de alguns países árabes e ocidentais, que defendem a renúncia do ditador Bashar Assad como única solução ao conflito.

A embaixadora disse que o Brasil continua apoiando um plano da ONU e da Liga Árabe que prevê, entre outras recomendações, um cessar-fogo imediato.

A iniciativa está em suspenso desde que o ex-secretário-geral Kofi Annan renunciou ao cargo de emissário da ONU e da Liga Árabe para o conflito sírio. Ele será substituído pelo ex-chanceler argelino Lakhdar Brahimi.

"[Brahimi] É um homem da região e tem uma experiência muito grande em trabalhos de mediação", disse Dunlop à Folha. Em seu discurso, a embaixadora cobrou das potências mais empenho pela criação de um Estado palestino, tema que será tratado na Assembleia Geral da ONU, a partir do dia 18.

(SA)

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