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Pesquisador quer
proteger espécie
especial para a Folha
A descoberta de Beatrice Hahn
foi comemorada no Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas (Niaid, sigla em inglês que
não só por acaso lembra a Aids).
Patrocinador da pesquisa, o instituto é dirigido por Anthony Fauci,
uma estrela da medicina dos EUA.
"Isso pode permitir-nos -em
colaboração cuidadosa com primatologistas trabalhando na proteção da espécie ameaçada- estudar chimpanzés selvagens infectados, para descobrir por que esses
animais não adoecem", afirmou
Fauci em comunicado.
A referência à preservação não é
retórica ecologicamente correta. O
resultado obtido só foi possível
porque a macaca Marilyn havia sido infectada com o SIVcpz na selva, antes de capturada, já adulta.
Chimpanzés criados em cativeiro não têm chances de ser infectados. A pesquisa sobre Aids, agora,
passa a depender da manutenção
de uma população selvagem.
A primeira providência seria
combater o consumo de carne de
chimpanzé, principal motor da caça. A passagem do vírus a caçadores teria ocorrido quando eles retiraram a pele dos macacos.
(ML)
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