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ÁSIA
EUA encontram militares mortos no Afeganistão
DA REDAÇÃO
O Exército dos EUA encontrou
ontem os corpos de 16 militares
mortos na última terça-feira no
Afeganistão. Os militares americanos morreram quando o helicóptero em que estavam foi abatido por forças inimigas.
Essa foi a maior baixa americana em combate no Afeganistão
desde a invasão, em 2001. Segundo o Pentágono, membros da rede terrorista Al Qaeda -unidos a
representantes da milícia Taleban- atingiram o helicóptero na
montanhosa Província de Kunar,
na fronteira com o Paquistão.
O general James Conway, diretor de operações do Estado-Maior
das Forças Armadas americanas,
disse que o Chinook MH-47 foi o
primeiro helicóptero derrubado
no Afeganistão, apesar de agentes
americanos terem relatado outro
incidente em 2002.
Conway afirmou que os 16 corpos foram encontrados, mas não
informou sobre os soldados que
estavam em terra e pediram o reforço. De acordo com a rede britânica BBC, alguns soldados podem ter sido capturados, mas o
general afirmou que nenhum militar foi classificado de desaparecido.
Questionado sobre se havia informações a respeito desses militares, ele disse: "É uma operação
em andamento. E nós não temos
informações para dar até que a
operação tenha terminado".
Anteontem, o porta-voz do Taleban Abdul Latif Hakimi afirmou que militantes mataram sete
"espiões" americanos na região
antes de derrubar o helicóptero
com "um novo tipo de arma", que
ele não descreveu.
Conway disse que pilotos de
uma outra aeronave afirmaram
terem visto uma granada-foguete
lançada pelos militantes e pelos
terroristas, e não há indícios que
comprovem que uma arma mais
sofisticada tenha sido utilizada.
Um outro Chinook MH-47 caiu
no dia 6 de abril por causa de uma
tempestade de areia. No acidente,
18 americanos morreram. Conway comentou o acidente causado em razão de "condições de vôo
muito difíceis" na região.
Os americanos foram vítimas
de mais um ataque realizado na
crescente onda de violência no
Afeganistão. Membros do Taleban e da Al Qaeda se tornaram
mais ativos com a meta de atrapalhar as eleições parlamentares
marcadas para 18 de setembro.
Com agências internacionais
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