DA REUTERS

As buscas por sobreviventes do acidente com o ferry Joola, administrado pelo Estado senegalês, que naufragou na noite de quinta-feira entre a costa do Senegal e a de Gâmbia (oeste da África), foram encerradas ontem.
Apenas 64 pessoas foram resgatadas com vida após o naufrágio do Joola, que, segundo o presidente do Senegal, Abdoulaye Wade, fora projetado para navegar em lagos, e não no oceano, e para transportar 550 passageiros, bem menos do que os 1.034 que levava.
Trabalhadores de serviços de resgate afirmaram ontem que a probabilidade de achar mais sobreviventes na embarcação, que se encontra 23 metros abaixo da superfície da água, era nula.
"Os corpos estão em estado avançado de decomposição", disse Haibar Ali, presidente de um clube de mergulho senegalês -que trabalha no resgate ao lado das autoridades. "Quando chegamos, não havia mais sobreviventes. Os primeiros que chegaram ouviram pessoas gritando."
Até ontem, quase 400 cadáveres haviam sido resgatados do ferry.


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