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IRAQUE SOB TUTELA
Número de militares americanos mortos em novembro é de 135
EUA têm perda recorde de soldados
DA REDAÇÃO
O comando militar americano
anunciou que 135 soldados dos
EUA morreram no Iraque em novembro. Esse número é igual ao
de abril, mês que marcou o recrudescimento da insurgência em
Fallujah e que estabeleceu o recorde de mortes americanas desde a
invasão do país, em 2003.
Nesses 20 meses, os EUA perderam 1.252 homens. Não há dados
oficiais sobre o número de iraquianos civis mortos, mas estimativas de organizações não-governamentais começam em 10 mil e
vão até as 100 mil mortes calculadas por pesquisadores das universidades Columbia (Nova York),
Johns Hopkins (Baltimore) e Al
Mustansiriya (Bagdá).
A explosão de um carro-bomba
ontem em um mercado de Baiji
(180 km ao norte de Bagdá), no
momento em que passava uma
patrulha militar americana, matou pelo menos quatro civis iraquianos e feriu 18. Em outro incidente, um soldado americano ficou ferido quando um insurgente
disparou uma granada-foguete
contra um tanque dos EUA. Baiji,
que abriga uma grande refinaria
de petróleo, registra uma escalada
de violência nas últimas três semanas. Assim como Mossul (norte), a cidade deve ter recebido
muitos dos rebeldes que saíram
de Fallujah (norte) antes da invasão americana.
Em Bagdá, cinco soldados dos
EUA ficaram feridos após a explosão de um carro-bomba.
O premiê interino iraquiano,
Iyad Allawi, viajou ontem para a
Jordânia. Segundo Allawi, ele irá
se encontrar com líderes tribais e
iraquianos influentes para tentar
convencer os sunitas a participarem das eleições. Allawi classificou como "invenção da mídia" os
relatos de que ele se encontrará
com líderes da insurgência.
Com agências internacionais
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