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EUA resgatam prisioneira de guerra ferida
DA REDAÇÃO
Uma prisioneira de guerra
americana foi resgatada em território iraquiano, de acordo com altos oficiais militares norte-americanos. Ela foi identificada como
Jessica Lynch, 19.
Os militares confirmaram relatos que já haviam aparecido na
imprensa. Porém, no Qatar, o general Vincent Brooks se recusou a
dar maiores informações sobre
como foi realizada a operação de
resgate da militar americana.
A rede de TV CNN afirmou, citando o Pentágono, que a militar
teria sofrido ferimentos a bala.
Lynch não ficava na linha de
frente dos combates. Ela trabalhava na área de abastecimento do
Exército.
Desde o dia 20 de março, Lynch
não era vista. Na ocasião, a militar
desapareceu durante ataque de
forças iraquianas contra comboio
da 507ª Companhia de Manutenção do Exército dos EUA. O local
do ataque contra o comboio não
foi informado.
Em rápido comunicado no centro de imprensa no Qatar, Brooks
afirmou: "As forças da coalizão
[anglo-americana] conduziram
com sucesso uma missão para
resgatar uma americana que era
mantida como prisioneira de
guerra. Ela foi levada para uma
área sob controle da coalizão.
Mais detalhes serão fornecidos o
mais breve possível."
A rede de TV americana CNN
veiculou a informação de que a
prisioneira tinha sido recuperada
pelas forças americanas em Nassiriah, no sul do Iraque. O diário
"The New York Times" disse que
ela estava em um hospital no momento em que foi resgatada.
Foi em Nassiriah que cinco militares americanos desapareceram
em 23 de março.
Os iraquianos receberam fortes
críticas dos EUA e do Reino Unido pela maneira como estariam
tratando os prisioneiros, em desacordo com o que prevêem as Convenções de Genebra.
O regime do ditador iraquiano,
Saddam Hussein, afirma que os
prisioneiros de guerra estão sendo bem tratados, de acordo com
as leis internacionais de guerra.
Lynch é da cidade de Palestine,
na Virgínia Ocidental. Seu pai teria conversado por telefone com
ela, segundo informações de redes de TV americanas.
Com agências internacionais
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