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EUA decidem
mudar foco de
ação militar
DO "NEW YORK TIMES", EM BAGDÁ
Chefes militares dos EUA em
Bagdá dizem estar redigindo novas ordens para mudar o foco da
missão militar -das operações
de combate para a proteção do
novo governo iraquiano e da economia, além da construção das
forças de segurança iraquianas.
A decisão leva em conta a transição de soberania, marcada para
30 de junho, mas também significa que está mais difícil desarmar
os insurgentes antes dessa data.
Nas últimas semanas, após os
impasses violentos em Fallujah e
Najaf, as forças americanas optaram por negociar acordos que
permitiram que os inimigos fugissem, em lugar de correr o risco de
causar muitas baixas civis e aumentar o repúdio dos iraquianos.
O número de insurgentes e terroristas que operam no Iraque
"nunca vai cair para o zero", disse
o general Thomas Metz, que em
15 de maio assumiu o comando
do novo QG que controla o dia-a-dia das operações militares no
Iraque. "Mas precisamos erguer
essa base de apoio", disse ele, ""de
pessoas que querem ser livres,
que querem viver sob o controle
da lei e querem ser prósperas."
Ao mesmo tempo, porém, não
está claro em que medida evitar as
operações de combate vai tornar
essa meta mais alcançável do que
no último ano, quando as forças
americanas enfrentaram ativamente uma resistência determinada a semear o caos.
Metz reconheceu que mesmo as
novas prioridades -especialmente a formação de uma força
de segurança iraquiana confiável
e a proteção à infra-estrutura econômica- vêm se mostrando difíceis de implementar e não deixam
de incluir riscos. "Está claro que
precisamos continuar a investir
energia na construção da capacidade de segurança iraquiana."
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