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Clinton pede ao país
abertura de mercado
das agências internacionais
O presidente dos EUA, Bill Clinton, em visita à Bolsa de Valores
de Xangai, disse ontem estar desapontado com o fato de negociadores norte-americanos e chineses
não terem conseguido chegar a
acordo sobre o abrandamento de
barreiras comerciais na China.
"Estou decepcionado por não
termos obtido progressos nessa
questão, mas continuaremos a
trabalhar nela até atingirmos um
acordo viável", disse Clinton.
A China tem visto suas pretensões de ingressar na Organização
Mundial do Comércio (OMC) barradas por se negar a abrir seu mercado, considerado excessivamente
protecionista.
Os EUA mantêm com a China
um déficit comercial significativo
que, neste ano, deve atingir US$
60 bilhões, US$ 10 bilhões a mais
que o verificado em 1997.
Charlene Barshefsky, representante de comércio exterior dos
EUA, afirmou que apenas reformas comerciais poderiam garantir
o ingresso da China na OMC.
"Não haverá nenhuma concessão
política", disse ela. O governo
chinês tem afirmado que o protecionismo é necessário para manter a moeda do país, o yuan, estável. Investidores temem que a desvalorização do yuan possa desencadear uma nova crise asiática.
Ontem, o presidente norte-americano, em visita de nove dias à
China iniciada na semana passada, se reuniu com empresários
chineses e operadores da Bolsa de
Valores de Xangai. Na cidade,
concedeu entrevista a uma TV estatal chinesa. Hoje, Clinton deve
viajar até a cidade de Guilin e daí
seguir para Hong Kong.
Taiwan
Apesar de haver afirmado na
véspera não apoiar a independência de Taiwan, a ilha na qual se refugiaram os chineses nacionalistas
depois de ser derrotados pelas forças comunistas em 1949, o governo dos EUA reafirmou ontem sua
determinação de continuar a vender armas ao governo de Taipé.
Não houve comentário do governo chinês sobre a afirmativa.
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