DA REUTERS

O governo cubano dispensou oficialmente ontem ajuda da União Européia, ao enviar carta, com data de anteontem, aos embaixadores dos 15 países que compõem a UE.
Cuba "decidiu renunciar à ajuda oficial ao desenvolvimento", disse a nota. "Da mesma forma, recusa ajuda bilateral." A decisão foi definida como uma reação "às condições inaceitáveis" para a concessão do auxílio europeu.
O ditador cubano, Fidel Castro, já havia anunciado que dispensaria a ajuda por "dignidade". Em 21 de julho, a UE condicionara a manutenção do auxílio à garantia de que represente "uma contribuição significativa para a abertura e as reformas econômicas".
O relacionamento começou a se agravar com as sanções aprovadas em junho, como represália à onda de repressão a dissidentes. A Itália, que preside a UE agora, exigiu ontem a melhora no tratamento aos dissidentes presos.
A previsão de ajuda em 2003 era de até 20 milhões. A UE é o maior parceiro comercial cubano.
Nos EUA, o governador da Flórida, Jeb Bush, criticou a decisão do irmão, o presidente George W. Bush, de devolver a Cuba 12 envolvidos no desvio de um barco em julho para chegar ao Estado.


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