São Paulo, sábado, 02 de outubro de 2010

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Brasileiro diz que protestou a favor de Correa

DE SÃO PAULO

"Como já moro aqui há cinco anos, me senti um pouco convidado a protestar também contra o que estava acontecendo, porque foi muito absurdo, algo surreal", disse o professor Everton Costa, 29.
Ele se juntou à multidão de manifestantes que tentou resgatar o presidente Rafael Correa do cerco ao hospital militar anteontem.
Costa é professor de português do Instituto Brasileiro Equatoriano de Cultura (Ibec), ligado à Embaixada do Brasil no Equador.
Ele diz que percebeu a gravidade da situação quando a instituição em que trabalha teve de fechar por medida de segurança.
Nesse momento, ele decidiu se juntar aos manifestantes que iam para o hospital onde estava Correa.
"A gente começou a ouvir bombas na rua. Eu estava subindo com o povo [a ladeira que leva ao hospital], gritava com eles. De repente eu vi que todo mundo voltava correndo. Ouvimos tiros e vieram as bombas de gás lacrimogêneo", disse.
Já o brasileiro Rômulo Lopes Torres, 26, que vive em Quito há três anos, saiu normalmente de casa anteontem para almoçar, quando seu chefe telefonou e lhe deu o conselho de voltar para casa imediatamente. Ele também trabalha no Ibec.
Torres disse que muitos sites dos jornais locais estavam fora do ar e que os telefones não funcionavam muito bem.


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