São Paulo, quarta-feira, 03 de maio de 2000


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CRISE
Congresso acusa secretário da Presidência colombiana
Assessor de Pastrana renuncia após denúncia de corrupçã

o das agências internacionais

O governo do presidente colombiano, Andrés Pastrana, sofreu ontem uma baixa na batalha que trava com o Congresso sobre denúncias de corrupção.
O secretário-geral da Presidência, Juan Hernández, considerado seu braço direito, renunciou ontem, após ser acusado de "incompatibilidades éticas" durante debate sobre corrupção no Senado.
O senador Javier Cáceres acusou Hernández de se beneficiar de contratos celebrados com a polícia por uma empresa de propriedade de sua mulher.
O secretário da Presidência afirmou que os negócios da família de sua mulher com o Estado já têm 40 anos e que, por isso, não pode ter usado seu cargo para influenciar a assinatura do contrato. A empresa de sua mulher confecciona uniformes policiais.
No último dia 30 de março, Pastrana anunciou projeto de convocar um referendo para dissolver o Congresso e realizar novas eleições, com o objetivo de combater a corrupção. A proposta tem de ser aprovada pelo Parlamento.
O anúncio foi feito depois da descoberta de contratos irregulares no valor de US$ 2,7 milhões firmados pela Câmara de Representantes (deputados). Na semana passada, foram revelados contratos ilegais do Senado.
Os congressistas da oposição reagiram afirmando que o problema da corrupção afeta mais o Executivo, que não sofreria alterações com o plebiscito.
Além do secretário da Presidência, os congressistas fazem acusações contra outros membros do governo, entre eles o diretor de Planejamento, o ministro da Saúde e o ministro do Interior.


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