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CRISE
Congresso acusa secretário da Presidência colombiana
Assessor de Pastrana renuncia após denúncia de corrupçã
o
das agências internacionais
O governo do presidente colombiano, Andrés Pastrana, sofreu ontem uma baixa na batalha
que trava com o Congresso sobre
denúncias de corrupção.
O secretário-geral da Presidência, Juan Hernández, considerado
seu braço direito, renunciou ontem, após ser acusado de "incompatibilidades éticas" durante debate sobre corrupção no Senado.
O senador Javier Cáceres acusou Hernández de se beneficiar de
contratos celebrados com a polícia por uma empresa de propriedade de sua mulher.
O secretário da Presidência afirmou que os negócios da família
de sua mulher com o Estado já
têm 40 anos e que, por isso, não
pode ter usado seu cargo para influenciar a assinatura do contrato.
A empresa de sua mulher confecciona uniformes policiais.
No último dia 30 de março, Pastrana anunciou projeto de convocar um referendo para dissolver o
Congresso e realizar novas eleições, com o objetivo de combater
a corrupção. A proposta tem de
ser aprovada pelo Parlamento.
O anúncio foi feito depois da
descoberta de contratos irregulares no valor de US$ 2,7 milhões
firmados pela Câmara de Representantes (deputados). Na semana passada, foram revelados contratos ilegais do Senado.
Os congressistas da oposição
reagiram afirmando que o problema da corrupção afeta mais o
Executivo, que não sofreria alterações com o plebiscito.
Além do secretário da Presidência, os congressistas fazem acusações contra outros membros do
governo, entre eles o diretor de
Planejamento, o ministro da Saúde e o ministro do Interior.
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