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Erros atingem várias publicações
de Washington
A semana começou gloriosa para a CNN. Pesquisa de opinião pública feita pelo Instituto Gallup e publicada pela revista "American Journalism Review" mostrava a rede de TV como o
veículo de comunicação de massa com
maior credibilidade nos EUA (59% das
preferências).
O episódio do gás sarin não só coloca em risco esse capital de prestígio da CNN. Ele ajuda a afundar
mais a já baixíssima reputação do
jornalismo em geral no país.
O incidente é o mais recente de
uma série que, nas últimas seis semanas, abalou indústria jornalística norte-americana.
Primeiro, foi a admissão pela revista política semanal "The New
Republic" de que 27 das 41 reportagens de autoria de Stephen Gass
que ela publicara eram simplesmente falsas, exercícios de ficção.
Depois, uma das mais respeitadas colunistas de Boston, finalista
do Prêmio Pulitzer de 1998, Patricia Smith, foi demitida pelo diário
"Boston Globe" (do grupo "The
New York Times") por ter inventado personagens e declarações.
No domingo passado, o jornal
"The Cincinnati Enquirer" publicou no alto de sua primeira página, em quatro colunas, um pedido de desculpas à empresa Chiquita Brands International, por uma
reportagem que a acusava de práticas comerciais ilícitas e que, descobriu-se depois, havia nascido de
denúncias falsas.
Feliz está Matt Drudge, repórter
da Internet, que jornalistas tradicionais acusam de irresponsável.
(CELS)
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