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Pilotos da Força Aérea treinam
para abater aviões de passageiros
DA REDAÇÃO
Pilotos da Força Aérea dos EUA
têm praticado toda semana e estão preparados psicologicamente
para derrubar aviões de passageiros que venham a tentar ataques
similares aos dos atentados de 11
de setembro de 2001, segundo
anunciou ontem o general responsável pela segurança interna.
Ralph Eberhart, que também é
o chefe do Comando Militar do
Norte, disse, no entanto, que uma
melhor cooperação com a FAA (a
agência do governo americano
que regulamenta o setor aéreo) e
outros órgãos minimizou as
chances de ter que derrubar um
avião de passageiros.
"Nós praticamos isso várias vezes por semana. Às vezes, praticamos três ou quatro vezes por semana -a comunicação entre os
programas e contar com pilotos
no ar praticando exercícios de simulação", disse o general.
Segundo Eberhart, pilotos e
controladores no solo foram selecionados para se ter certeza de
que não recusariam uma ordem
para derrubar aviões suspeitos.
"Sem dúvida, para a população
americana, nós acreditamos que
temos a responsabilidade e a autoridade estabelecida. Formulamos as regras certas para conduzir o processo", afirmou.
O general não quis revelar detalhes das regras, mas disse que
uma série muito cuidadosa de comandos de identificação e autorização final foi estabelecida para
ordenar a derrubada.
"Alguém pode simplesmente
pegar o rádio e dizer: "Eu sou o
presidente dos Estados Unidos.
Derrube esse avião'", afirmou
Eberhart. "Eles [os pilotos e os
controladores no solo] têm que se
certificar de como você usa todo
esse material de identificação."
O general disse que centenas de
pilotos responsáveis pela proteção dos EUA e dos Canadá foram
regularmente treinados para termos certeza de que eles não hesitariam numa emergência.
"Francamente, nós tivemos longas discussões com as pessoas para ver se eles estariam mentalmente preparados para fazer isso
-pilotos e operadores no solo,
para o sistema de defesa aérea."
"Como conversamos com esse
pessoal, o importante é eles saberem que fizeram tudo que era
possível", explicou o general. "Essa é nossa última chance. Se você
não fizer isso, pessoas inocentes
em terra vão morrer também."
Eberhart ressaltou que os pilotos, assim como a equipe que opera mísseis antiaéreos na região de
Washington, estão bem instruídos sobre quem pode dar ordens.
Com agências internacionais
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