DA REDAÇÃO

"É um dia trágico para a América. Numa guerra longa e difícil, nós vamos ter dias trágicos", disse o secretário da Defesa dos EUA, Donald Rumsfeld, ao ser informado da derrubada do Chinook e da morte de 15 soldados.
"Mas eles são necessários. Eles são parte de uma guerra que é difícil e complicada", completou.
O presidente americano, George W. Bush, que passou o final de semana em seu rancho no Texas, foi informado e acompanhou os acontecimentos durante todo o dia, segundo a Casa Branca.
"Foi um dia ruim, um dia ruim", definiu Rumsfeld. "Numa guerra, haverá dias como esse. E é necessário que reconheçamos isso", disse. "Haverá dias em que um grande número de pessoas será (...) morto. É sobre isso que é a guerra. Ela está ficando pior no geral? Não, não está."
"As pessoas que estão disparando esses mísseis são as mesmas que matam iraquianos (...) e serão derrotados mais cedo ou mais tarde", afirmou Rumsfeld. "Todos sabemos que esses homens com mísseis terra-ar são muitos no mundo e têm a capacidade de derrubar aeronaves e helicópteros. E, de tempos em tempos, isso ocorre em vários lugares."
Segundo o secretário, há um grande número de mísseis desse tipo no Iraque. "Devem ser centenas. Há locais de armazenamento de armas por todo o país. Eles usam escolas, hospitais e mesquitas para esconder as armas."
Já o administrador americano no Iraque, Paul Bremer, disse que os EUA "não se deixarão desanimar" pelos ataques. Segundo ele, não há provas de que o ex-ditador Saddam Hussein, que provavelmente continua vivo e foragido, esteja por trás dos ataques. "Temos provas de uma coordenação local e regional", afirmou.