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ANP decreta estado de emergência
DA REDAÇÃO
A Autoridade Nacional Palestina decretou estado de emergência
ontem e ordenou a suas forças de
segurança que prendam militantes que estejam planejando atentados contra israelenses. Ainda
ontem, 75 integrantes do grupo
extremista Jihad Islâmico e do
Hamas foram detidos. Cinquenta
deles foram presos na Cisjordânia
e 25, na faixa de Gaza.
Em nota oficial, a ANP, encabeçada pelo presidente Iasser Arafat, afirmou que os ataques em Jerusalém e Haifa, que deixaram 28
mortos, ameaçam sabotar os esforços internacionais para pôr fim
a mais de 14 meses de violência.
A liderança reiterou que já havia
banido os braços militares dos
grupos extremistas que não cumpriram a determinação de cessar-fogo de Arafat, "especialmente
aqueles que assumem a responsabilidade por esses ataques terroristas contra civis".
As forças de segurança receberam ordem de prender os envolvidos nesses ataques para que sejam julgados.
Os grupos extremistas Hamas e
Jihad Islâmico organizaram na última semana uma campanha de
atentados suicidas em Israel.
Crítica
Apesar da pressa em condenar
os atentados, a ANP criticou a
postura de Israel. O negociador
palestino Saeb Ereqat afirmou,
pouco antes de reunião de emergência convocada por Arafat, que
a segurança na região somente retornará ao normal quando o governo de Israel desocupar os territórios palestinos.
Com agências internacionais
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