São Paulo, segunda-feira, 03 de dezembro de 2001

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ANP decreta estado de emergência

DA REDAÇÃO

A Autoridade Nacional Palestina decretou estado de emergência ontem e ordenou a suas forças de segurança que prendam militantes que estejam planejando atentados contra israelenses. Ainda ontem, 75 integrantes do grupo extremista Jihad Islâmico e do Hamas foram detidos. Cinquenta deles foram presos na Cisjordânia e 25, na faixa de Gaza.
Em nota oficial, a ANP, encabeçada pelo presidente Iasser Arafat, afirmou que os ataques em Jerusalém e Haifa, que deixaram 28 mortos, ameaçam sabotar os esforços internacionais para pôr fim a mais de 14 meses de violência.
A liderança reiterou que já havia banido os braços militares dos grupos extremistas que não cumpriram a determinação de cessar-fogo de Arafat, "especialmente aqueles que assumem a responsabilidade por esses ataques terroristas contra civis".
As forças de segurança receberam ordem de prender os envolvidos nesses ataques para que sejam julgados.
Os grupos extremistas Hamas e Jihad Islâmico organizaram na última semana uma campanha de atentados suicidas em Israel.

Crítica
Apesar da pressa em condenar os atentados, a ANP criticou a postura de Israel. O negociador palestino Saeb Ereqat afirmou, pouco antes de reunião de emergência convocada por Arafat, que a segurança na região somente retornará ao normal quando o governo de Israel desocupar os territórios palestinos.


Com agências internacionais

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