DA REDAÇÃO


O regime cubano completa 45 anos. Nasceu durante a Guerra Fria como uma controvertida exceção comunista encravada na América Latina. É hoje visto de forma bem menos apaixonada. É uma ditadura anacrônica, já em contagem regressiva rumo a seu próprio fim, praticamente programado para depois de Fidel Castro, 77.
Os adversários de Cuba sempre condenam os fuzilamentos e outras formas mais amenas de repressão aos opositores. Seus partidários sempre mencionam as conquistas sociais, obtidas a despeito do embargo americano à ilha. Citam sobretudo os ganhos em educação e saúde. Mas essas áreas são hoje problemáticas.
A saúde vai bem para o cubano que pode pagar consultas e exames em dólar. Quanto à educação, instrumento de controle político da juventude, ela sofre os efeitos da evasão de professores atraídos por profissões em que tenham parte do salário em moeda americana.



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