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Iraquiano diz que EUA sofrerão "catástrofe"
DA REDAÇÃO
O Iraque vai impor muitas
mortes às tropas norte-americanas se os EUA promoverem uma
ação militar para derrubar o ditador Saddam Hussein, afirmou
ontem o presidente do Parlamento iraquiano, Saadun Hammadi.
Hammadi também disse que o
Iraque "não vai oferecer a outra
face" se os EUA lançarem ataques
contra o país.
"A agressão americana vai acabar em uma catástrofe para eles",
declarou Hammadi. "Eles vão sofrer baixas além da imaginação."
Resoluções aprovadas pelas Nações Unidas desde que o Iraque
foi derrotado por uma coalizão liderada pelos EUA na Guerra do
Golfo (1991) proíbem programas
de armas nucleares, químicas e
biológicas no Iraque.
Os EUA e o Reino Unido afirmam que Saddam está escondendo armas proibidas e defendem o
uso da força para desarmar o Iraque.
Os EUA já concentram quase 90
mil soldados na região do golfo
Pérsico, e esse número deve aumentar.
O governo iraquiano vem negando que possua armas de destruição em massa e está sob pressão para cooperar mais com as
inspeções da ONU para evitar
uma ação militar.
Nos últimos dias, o Iraque convidou o chefe dos inspetores de
armas da ONU, o sueco Hans
Blix, e o chefe da Agência Internacional de Energia Atômica, o
egípcio Mohamed El Baradei, para uma visita ao país para discutir
como melhorar a cooperação.
Eles devem apresentar um relatório ao Conselho de Segurança da
ONU em 14 de fevereiro.
Discurso no CS
O embaixador da ONU no Iraque pediu para falar ao Conselho
de Segurança (CS) após a apresentação do secretário de Estado
dos EUA, Colin Powell, prevista
para amanhã.
Mohammed Aldouri disse que
submetera um pedido formal ao
CS, que provavelmente deve aceitá-lo, segundo diplomatas. Uma
autoridade norte-americana disse
que os EUA ainda não haviam sido consultados, mas que eles não
seriam contra a intervenção iraquiana no CS. O ministro das Relações Exteriores da Alemanha
(país que se opõe à guerra), Joschka Fischer, presidirá a reunião.
Com agências internacionais
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