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São Paulo, sexta-feira, 04 de abril de 2003

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Pista de pouso pode reduzir problema de logística

DA REPORTAGEM LOCAL

A tomada do aeroporto de Bagdá facilitaria o suprimento das tropas americanas que se preparam para tomar a cidade ou mantê-la cercada torcendo pela queda do regime. Antes disso, poderia servir de trampolim para tropas aerotransportadas.
Outros pontos já têm sido usadas por aviões de transporte como o C-130 Hércules, capaz de decolar de pistas relativamente curtas e de terra. As pistas do aeroporto permitiram a chegada de reforços mais rapidamente e por aviões de maior capacidade.
A logística continua sendo o maior problema dos anglo-americanos, ditando o ritmo da operação até mesmo mais que a resistência iraquiana. Depois do caso do caminhão emboscado pertencente a uma companhia de manutenção, o Iraque não mais apresentou prisioneiros capturados em combate terrestre.
Cada tanque Abrams consome algo como sete a oito litros de combustível para percorrer um quilômetro. Foi estimado que os tanques americanos no Iraque consomem a mesma quantidade de combustível que cem aviões de passageiros Jumbo.
Algumas unidades americanas tiveram problemas em receber rações. Mas, segundo o jornal britânico "The Independet", o item que mais faz falta nas várias bolsas e pochetes penduradas nos soldados é tabaco, tanto na forma de mascar quanto de cigarros.
Trata-se de um item de baixa prioridade para suprimento. Apenas 34% dos soldados americanos são fumantes (contra 23% na população americana em geral).
Um maço de cigarros está custando aos soldados cerca de US$ 50,00; antes da guerra, o preço estava em torno de US$ 2,00. Por isso vários têm procurado trocar rações por cigarros junto à população iraquiana. (RBN)


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