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Pista de pouso pode reduzir problema de logística
DA REPORTAGEM LOCAL
A tomada do aeroporto de Bagdá facilitaria o suprimento das
tropas americanas que se preparam para tomar a cidade ou mantê-la cercada torcendo pela queda
do regime. Antes disso, poderia
servir de trampolim para tropas
aerotransportadas.
Outros pontos já têm sido usadas por aviões de transporte como o C-130 Hércules, capaz de decolar de pistas relativamente curtas e de terra. As pistas do aeroporto permitiram a chegada de
reforços mais rapidamente e por
aviões de maior capacidade.
A logística continua sendo o
maior problema dos anglo-americanos, ditando o ritmo da operação até mesmo mais que a resistência iraquiana. Depois do caso
do caminhão emboscado pertencente a uma companhia de manutenção, o Iraque não mais apresentou prisioneiros capturados
em combate terrestre.
Cada tanque Abrams consome
algo como sete a oito litros de
combustível para percorrer um
quilômetro. Foi estimado que os
tanques americanos no Iraque
consomem a mesma quantidade
de combustível que cem aviões de
passageiros Jumbo.
Algumas unidades americanas
tiveram problemas em receber rações. Mas, segundo o jornal britânico "The Independet", o item
que mais faz falta nas várias bolsas
e pochetes penduradas nos soldados é tabaco, tanto na forma de
mascar quanto de cigarros.
Trata-se de um item de baixa
prioridade para suprimento. Apenas 34% dos soldados americanos
são fumantes (contra 23% na população americana em geral).
Um maço de cigarros está custando aos soldados cerca de US$
50,00; antes da guerra, o preço estava em torno de US$ 2,00. Por isso vários têm procurado trocar
rações por cigarros junto à população iraquiana.
(RBN)
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