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Justiça condena 10 por mortes durante golpe frustrado contra Chávez em 2002
DE CARACAS
A Justiça venezuelana condenou ontem dez membros da
Polícia Metropolitana de Caracas a até 30 anos de prisão por
envolvimento em mortes durante o frustrado golpe de Estado contra o presidente Hugo
Chávez, em abril de 2002,
quando 19 pessoas morreram e
dezenas saíram feridas.
Os comissários Iván Simonovis, Henry Vivas e Lázaro Forero foram condenados a 30 anos
de prisão cada por "cumplicidade" no homicídio de ao menos
três manifestantes e em lesões
graves a outros 29. Seis policiais tiveram condenações de
entre 16 e 30 anos, e um foi absolvido. Já o policial Ramón
Humberto Zapata foi condenado a três anos por omissão,
mas, como já estava preso havia
cinco anos, acabou solto após o
julgamento.
A decisão sobre o caso, que
vinha sendo criticada por sua
morosidade, foi considerada
inaceitável pela oposição. "Podemos ver com muita indignação que utilizam alguns seres
humanos como troféu de uma
investigação que nunca existiu", disse Henrique Capriles,
governador de Miranda.
Já a chavista Yesenia Fuentes, presidente da Associação
de Vítimas do Golpe de Estado,
disse que "se fez justiça. Aqui se
criou um precedente."
(FM)
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