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Conheça a posição do PC chinês
da Redação
Na última quarta-feira, o "Diário
do Povo", órgão oficial do Partido
Comunista chinês, afirmou que
"forças hostis dentro e fora do país
não querem que uma China socialista prospere."
O jornal se referia aos 80 dissidentes presos durante esta semana
por tentar organizar atos lembrando o massacre de Tiananmen e resumia a visão do governo chinês
sobre os acontecimentos de 1989.
Os estudantes que participaram
dos protestos na praça são considerados ""contra-revolucionários". Na versão do governo, "apenas cerca de 200 pessoas" morreram na ação.
O massacre foi ordenado pelo
então principal dirigente da China,
Deng Xiaoping. Ele foi surpreendido pela magnitude dos protestos.
Sua preocupação aumentava com
as notícias que vinham da Europa:
regimes comunistas ruíam diante
de manifestações de rua.
O governo estava dividido em relação a como lidar com os acontecimentos. O secretário-geral do
Partido Comunista, Zhao Ziyang,
defendia a negociação com os estudantes, enquanto o premiê Li
Peng queria ""ação rápida".
Deng Xiaoping tomaria a decisão
final. Em 15 de maio, não pôde oferecer ao então presidente soviético, Mikhail Gorbatchov, a tradicional cerimônia de recepção em
Tiananmen, pois a praça estava
ocupada por 400 mil pessoas.
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