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Cai confiança na
política externa
do presidente
DO "NEW YORK TIMES"
A confiança da população americana na capacidade de o presidente George W. Bush lidar com
crises internacionais caiu bastante nos últimos cinco meses, de
acordo com a última pesquisa
CBS/"The New York Times", publicada ontem pelo jornal.
Uma clara maioria também
desconfia da habilidade do presidente para tomar as decisões certas sobre a economia. São 56%
que duvidam e 40% que confiam.
No geral, o levantamento mostra que os americanos, pela primeira vez, estão mais críticos do
que elogiosos em relação à capacidade de Bush lidar tanto com problemas externos quanto internos.
Nas crises internacionais, 50%
duvidam da habilidade presidencial de administrá-las, e 45% acreditam. Em abril, 66% confiavam.
A maioria (56%) também crê
que Bush não tenha as mesmas
prioridades do que a população.
Os que acham que sim são 40%.
A 13 meses das eleições presidenciais de 2004, só cerca da metade dos entrevistados (51%)
aprova o trabalho de Bush. Os que
desaprovam são 42%. Isso é quase
o mesmo de quando ele iniciou o
mandato após disputa acirrada.
Porém 63% dos americanos
continuam a dizer que seu presidente tem qualidades de liderança, 60% acreditam que Bush tornou os EUA mais seguros contra
terroristas, e 53% o consideram
mais honesto que a maioria das
pessoas na vida pública.
Os frequentes ataques contra
soldados americanos em território iraquiano, a incapacidade dos
EUA de encontrarem até agora as
armas de destruição em massa
que justificaram a guerra e o recente pedido do presidente por
US$ 87 bilhões para as operações
no Iraque e no Afeganistão tiveram influência sobre o apoio à
condução da ocupação iraquiana
e à política externa americana.
Para 87% dos americanos, a
Guerra do Iraque ainda continua,
contra só 10% que acreditam que
ela tenha acabado, como decretou
o presidente americano em 1º de
maio. O valor pedido pelo presidente para a continuidade das
operações não deve ser gasto na
visão de 61% dos entrevistados,
enquanto 34% acham que sim.
Foram ouvidas 981 pessoas, de
28 de setembro a 1º de outubro.
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