São Paulo, domingo, 05 de março de 2006

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OUTRO LADO

Exército diz não ter constatado problemas com o ex-soldado

DA AGÊNCIA FOLHA, EM TRÊS COROAS (RS)

O Comando Militar do Sul, do Exército brasileiro, disse, por meio de sua seção de comunicação social, que o ex-soldado Tailon Ruppenthal passou por uma inspeção de saúde que não constatou problemas psiquiátricos.
São confirmados apenas dois casos de soldados que estiveram no Haiti e foram licenciados para tratamento de saúde. Ambos ainda estão vinculados ao Exército. Os nomes não são revelados. Novos exames com esses soldados estão marcados para março. Caso não haja alta, os dois serão reformados.
Um desses militares, de 21 anos e oriundo de Jaguarão (fronteira com o Uruguai), sonha freqüentemente estar sentado em uma cadeira cercado por inimigos com fuzis apontados para sua cabeça, segundo seu advogado.
Outro, também de 21, chegou a ser afastado -em razão de liminar proferida pela 1ª Vara Federal de Novo Hamburgo- das suas atividades no 19º Batalhão de Infantaria Motorizada de São Leopoldo. Também segundo seu advogado, ele tinha crises de choro, pesadelos, evitava sair de casa, parou de se alimentar e se descuidou da higiene pessoal.
De acordo com o capitão Rogério Teixeira, assessor-adjunto da seção de comunicação do Batalhão Brasil no Haiti, não há, atualmente, casos de militares no país com problemas psicológicos. O atual contingente é integrado por tropas de São Paulo. O único caso de repatriação envolveu um militar que, em razão de acidente de trabalho, fraturou o pé. (LG)


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