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OUTRO LADO
Exército diz não ter constatado problemas com o ex-soldado
DA AGÊNCIA FOLHA, EM TRÊS COROAS (RS)
O Comando Militar do Sul, do
Exército brasileiro, disse, por
meio de sua seção de comunicação social, que o ex-soldado Tailon Ruppenthal passou por uma
inspeção de saúde que não constatou problemas psiquiátricos.
São confirmados apenas dois
casos de soldados que estiveram
no Haiti e foram licenciados para
tratamento de saúde. Ambos ainda estão vinculados ao Exército.
Os nomes não são revelados. Novos exames com esses soldados
estão marcados para março. Caso
não haja alta, os dois serão reformados.
Um desses militares, de 21 anos
e oriundo de Jaguarão (fronteira
com o Uruguai), sonha freqüentemente estar sentado em uma cadeira cercado por inimigos com
fuzis apontados para sua cabeça,
segundo seu advogado.
Outro, também de 21, chegou a
ser afastado -em razão de liminar proferida pela 1ª Vara Federal
de Novo Hamburgo- das suas
atividades no 19º Batalhão de Infantaria Motorizada de São Leopoldo. Também segundo seu advogado, ele tinha crises de choro,
pesadelos, evitava sair de casa, parou de se alimentar e se descuidou
da higiene pessoal.
De acordo com o capitão Rogério Teixeira, assessor-adjunto da
seção de comunicação do Batalhão Brasil no Haiti, não há, atualmente, casos de militares no país
com problemas psicológicos. O
atual contingente é integrado por
tropas de São Paulo. O único caso
de repatriação envolveu um militar que, em razão de acidente de
trabalho, fraturou o pé.
(LG)
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