DA REUTERS

O Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) disse ontem que visitou mais de 3.000 prisioneiros de guerra iraquianos, mas que ainda não obteve permissão do governo do Iraque para visitar americanos presos.
De acordo com o CICV, a maioria dos prisioneiros de guerra iraquianos estão no sul do país. Apenas um prisioneiro foi visitado no norte, onde estava sob a guarda de uma milícia curda.
O comando central de operações dos EUA afirma que mantém "mais de 4.000 prisioneiros de guerra iraquianos". O número não é contestado pelo CICV, que admite não ter visitado todos. O Reino Unido já falou em 9.000 prisioneiros.
"Os prisioneiros que registramos são os que foram trazidos para os campos de prisioneiros", disse a porta-voz do CICV, Antonella Notari. "Provavelmente, alguns estão sendo trazidos ou transferidos. Mas as visitas continuam, vamos registrar todos".
O CICV nunca fornece detalhes de suas visitas ou das condições em que os prisioneiros estão.
Não há informações exatas sobre americanos detidos pelos iraquianos, mas 15 estão na lista de "desaparecidos" dos EUA.


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