São Paulo, terça-feira, 05 de abril de 2011

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Desbocado, Martelly se uniu à elite haitiana

DE CARACAS

Michel Martelly, 50, o presidente eleito do Haiti, é um carismático cantor de kompa -o ritmo mais popular do país, que lembra a lambada- e costumava subir ao palco sem papas na língua, mesmo para criticar políticos tradicionais.
Foi explorando a imagem de "outsider" que o Tèt Kale (careca) comandou a mais profissional campanha à Presidência, arrebatando os jovens.
O cantor se define como de centro-direita e, na campanha, se aproximou da elite tradicional haitiana e de novos grupos de poder estrangeiros, como a gigante da telefonia de capital irlandês, Digicel.
O estilo desbocado e por vezes agressivo atrai tanta crítica como os supostos laços com setores do duvalierismo -dos ex-ditadores Duvalier, pai e filho.
Entre as suas propostas mais polêmicas está a reativação das Forças Armadas haitianas.(FM)


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