São Paulo, Sábado, 05 de Junho de 1999
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DEZ ANOS DA MORTE DO AIATOLÁ
Líder da revolução ainda influencia política
Rivais disputam legado de Khomeini

PAULO DANIEL FARAH
da Redação

Reformistas e conservadores iranianos reivindicam o legado do aiatolá Ruhollah Khomeini, líder da Revolução Islâmica de 1979, que derrubou a monarquia do xá Reza Pahlevi.
Mais de 100 mil iranianos foram ontem ao mausoléu de Khomeini para lembrar o décimo aniversário de sua morte.
O líder religioso supremo do Irã, Ali Khamenei, que comanda o setor mais conservador no país, defendeu "o retorno ao islamismo puro". Já o presidente do Irã, Mohamad Khatami, pediu a aceleração das reformas e tolerância aos "verdadeiros partidários da revolução".
Com a eleição de Khatami (com 70% dos votos), em 97, o Irã promoveu uma reaproximação com o Ocidente, fortalecendo ao mesmo tempo as relações com a Rússia e buscando uma confederação islâmica com países próximos, conforme orientação do aiatolá.
"A influência de Khomeini ainda é vigorosa", disse à Folha o historiador Ruhi Ramazani.


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