São Paulo, sexta, 5 de setembro de 1997.



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TERROR
Três explosões atingiram Cuba ontem
Bomba mata turista em hotel de Havana

das agências internacionais

A explosão de uma bomba ontem em um hotel de Havana matou ao menos uma pessoa, um turista italiano. Explosões ocorreram também em dois outros hotéis da capital cubana.
O turista, identificado pela embaixada italiana na cidade como Fabio di Celmo, se encontrava na piscina do hotel Copacabana. A bomba estava plantada perto do bar, ao lado da piscina.
"Ele morreu quase instantaneamente", disse um porta-voz da embaixada.
Outras duas explosões haviam acontecido minutos antes nos hotéis Tritón e Chateau, próximos ao Copacabana. Nestes dois incidentes, não foram registrados mortos ou feridos.
Os três hotéis foram isolados pela polícia, que não permitiu a entrada da imprensa nos locais.
"Eu escutei uma grande explosão", disse um turista britânico no hotel Chateau, onde grande parte do hall de entrada foi coberto por lençóis brancos.
"Eu vi uma grande nuvem de fumaça", afirmou uma jovem cubana que estava passando pelo local.
1ª vítima fatal
O italiano Celmo é a primeira vítima fatal da onda de atentados contra hotéis cubanos iniciada em abril último. Até agora, as explosões, de pouca intensidade, só haviam deixado feridos leves.
Só nos meses de julho e agosto, ao menos três hotéis de Havana foram atingidos por pequenas explosões, que, segundo as autoridades cubanas, foram provocadas por bombas.
Ninguém assumiu a autoria dos atentados, mas o governo tem culpado "grupos terroristas anticubanos" estabelecidos nos EUA. Os grupos seriam compostos por cubanos de direita exilados e opostos ao regime comunista da ilha.
Os três hotéis atingidos ontem estão localizados no bairro de Miramar, importante pólo turístico de Cuba. O turismo é responsável por considerável fatia da economia cubana.



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