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Governo tenta diversificar a economia
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
As sucessivas inaugurações de arranha-céus, shoppings e condomínios de luxo
em Luanda evidenciam a
transformação por que passa
a economia de Angola desde
que o país virou o maior produtor de petróleo da África
Subsaariana e o maior fornecedor de petróleo da China.
Segundo o Banco Mundial,
a economia angolana cresceu
21% em 2007 e deve manter
o ritmo neste ano. De cofre
cheio, o governo investe na
infra-estrutura, abalada pela
guerra. Contratos para estradas, pontes, ferrovias e prédios públicos são disputados
por empreiteiras portuguesas, chinesas e brasileiras.
Mas a expectativa é de desaceleração conforme estabiliza a extração de petróleo,
hoje em 1,9 milhão de barris/dia. Assim, o governo
tenta diversificar a economia, 60% concentrada no setor e em diamantes.
A aposta é na agricultura.
Apesar de suas terras férteis,
os angolanos importam a
maior parte da sua comida.
Para alavancar o campo, setor mais próspero no período
colonial, o governo tem desminado vastas áreas e tentado atrair capital externo.
Por ora, há entraves burocráticos. Mas tem havido
progresso, segundo o Banco
Mundial. Segundo o órgão,
até dezembro, Angola deve
subir na sua avaliação.
(JF)
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