São Paulo, sexta-feira, 05 de setembro de 2008

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Governo tenta diversificar a economia

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

As sucessivas inaugurações de arranha-céus, shoppings e condomínios de luxo em Luanda evidenciam a transformação por que passa a economia de Angola desde que o país virou o maior produtor de petróleo da África Subsaariana e o maior fornecedor de petróleo da China.
Segundo o Banco Mundial, a economia angolana cresceu 21% em 2007 e deve manter o ritmo neste ano. De cofre cheio, o governo investe na infra-estrutura, abalada pela guerra. Contratos para estradas, pontes, ferrovias e prédios públicos são disputados por empreiteiras portuguesas, chinesas e brasileiras.
Mas a expectativa é de desaceleração conforme estabiliza a extração de petróleo, hoje em 1,9 milhão de barris/dia. Assim, o governo tenta diversificar a economia, 60% concentrada no setor e em diamantes.
A aposta é na agricultura. Apesar de suas terras férteis, os angolanos importam a maior parte da sua comida. Para alavancar o campo, setor mais próspero no período colonial, o governo tem desminado vastas áreas e tentado atrair capital externo.
Por ora, há entraves burocráticos. Mas tem havido progresso, segundo o Banco Mundial. Segundo o órgão, até dezembro, Angola deve subir na sua avaliação. (JF)


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