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Entenda o processo eleitoral
de Londres
A Índia é uma República parlamentarista, cujo governo é exercido pelo primeiro-ministro, líder
da coligação com maior representação no Parlamento.
O voto na Índia não é obrigatório, mas o número dos que têm
exercido o direito de eleger representantes tem aumentado. Em 96,
cerca de 57,9% dos eleitores compareceram às urnas. Em 98, foram
68%. Os eleitores indianos devem
escolher apenas um entre os candidatos de sua zona eleitoral.
Já o candidato pode se inscrever
em até dez zonas. Se vencer em
mais de uma, deve escolher qual
delas irá representar.
Além dos 543 deputados eleitos
por voto direto, o presidente nomeia dois representantes da comunidade anglo-indiana para integrar o Parlamento.
Por causa do grande número de
pessoas, a eleição foi dividida em
quatro sessões de votação, durante os fins-de-semana de setembro.
O último dia de votação será 5 de
outubro. A contagem começa no
dia 6 e deve terminar em menos
de uma semana, segundo a Comissão Eleitoral Indiana.
Os partidos podem fazer apenas
duas semanas de campanha oficial, que deve terminar 48 horas
antes do pleito. Neste ano, a campanha foi marcada pela troca de
acusações pessoais.
A maior vítima foi Sonia Gandhi, italiana, atacada por sua origem estrangeira. A Comissão
Eleitoral interveio, proibindo
menções à vida pessoal dos candidatos na campanha.
(SC)
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