São Paulo, Domingo, 05 de Setembro de 1999
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Entenda o processo eleitoral

de Londres

A Índia é uma República parlamentarista, cujo governo é exercido pelo primeiro-ministro, líder da coligação com maior representação no Parlamento.
O voto na Índia não é obrigatório, mas o número dos que têm exercido o direito de eleger representantes tem aumentado. Em 96, cerca de 57,9% dos eleitores compareceram às urnas. Em 98, foram 68%. Os eleitores indianos devem escolher apenas um entre os candidatos de sua zona eleitoral.
Já o candidato pode se inscrever em até dez zonas. Se vencer em mais de uma, deve escolher qual delas irá representar.
Além dos 543 deputados eleitos por voto direto, o presidente nomeia dois representantes da comunidade anglo-indiana para integrar o Parlamento.
Por causa do grande número de pessoas, a eleição foi dividida em quatro sessões de votação, durante os fins-de-semana de setembro. O último dia de votação será 5 de outubro. A contagem começa no dia 6 e deve terminar em menos de uma semana, segundo a Comissão Eleitoral Indiana.
Os partidos podem fazer apenas duas semanas de campanha oficial, que deve terminar 48 horas antes do pleito. Neste ano, a campanha foi marcada pela troca de acusações pessoais.
A maior vítima foi Sonia Gandhi, italiana, atacada por sua origem estrangeira. A Comissão Eleitoral interveio, proibindo menções à vida pessoal dos candidatos na campanha. (SC)

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