das agências internacionais

Jornais e políticos europeus, bem como o Estado de Israel, criticaram o crescimento da extrema direita da Áustria nas eleições parlamentares de anteontem.
"Um novo Hitler na Áustria?", pergunta a manchete do jornal "La Reppublica", da Itália. O britânico "Times" diz que "o fantasma de Hitler nunca foi realmente exorcizado na Áustria".
O presidente israelense, Ezer Weizman, disse que o crescimento da direita na Áustria é um bom motivo para que os 10 mil judeus austríacos se mudem para Israel.
O Partido da Liberdade, de extrema direita, ficou com 27,22% dos votos e converteu-se na segunda força política do país -seis pontos percentuais atrás dos social-democratas.
O líder do partido, Joerg Haider, 49, muito criticado por opositores por já ter elogiado Adolf Hitler e acusado de revisionista -negar ou diminuir as atrocidades nazistas-, pode ser chamado para formar o governo da Áustria se o chanceler (premiê) Viktor Klima não conseguir formar uma coalizão que sustente seu gabinete.




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