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Bigley pode estar nas mãos de novos captores
DA REDAÇÃO
O britânico Kenneth Bigley, seqüestrado no Iraque há 19 dias,
pode ter sido entregue a outro
grupo de seqüestradores, segundo afirmou ontem seu irmão,
Paul Bigley. O Ministério do Exterior do Reino Unido não confirmou a informação.
"Estou recebendo comunicados
de amigos meus baseados no
Kuait de que Ken possivelmente,
e eu reitero possivelmente, foi
passado pelos "bandidos" políticos
aos "bandidos" tradicionais", disse
Paul Bigley. Segundo ele, o novo
grupo estaria disposto a negociar
o pagamento de um resgate.
O engenheiro de 62 anos havia
sido seqüestrado pelo Tawih e Jihad, grupo ligado ao terrorista
jordaniano Abu Musab al Zarqawi, que exigia a libertação de todas as mulheres presas no Iraque.
Ontem, terroristas divulgaram
um vídeo com imagens de dois reféns, um ítalo-iraquiano e um turco, sendo mortos. O vídeo, datado
de 2 de outubro, mostra os dois
vendados e ajoelhados antes de
serem assassinados. Um dos terroristas os acusa de espionagem.
Segundo a rede de TV árabe Al
Jazira, o vídeo é do grupo autodenominado Brigadas Salafistas de
Abu Bakr Al Sidiq. O ministério
do Exterior da Itália confirmou a
morte do refém ítalo-iraquiano,
identificado como o empresário
Iyad Anwar Wali. A identidade do
refém turco não foi revelada.
Duas mulheres indonésias que
haviam sido seqüestradas pelo
Exército Islâmico do Iraque foram libertadas ontem e entregues
à Embaixada dos Emirados Árabes em Bagdá, informou a rede de
televisão Abu Dhabi.
Na França, o premiê Jean Pierre
Raffarin convocou uma reunião
de ministros para evitar um fiasco
na negociação pela libertação dos
jornalistas Georges Malbrunot e
Christian Chesnot, seqüestrados
no Iraque há mais de um mês.
Com agências internacionais
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