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SAIBA MAIS
Brasil assumiu missão de paz há seis meses
DA REDAÇÃO
O Conselho de Segurança
da ONU aprovou o envio de
uma missão de paz para o
Haiti em abril de 2004, depois que protestos de rua em
Porto Príncipe, um violento
levante armado de ex-militares em diversas regiões e a
pressão internacional provocaram a queda do presidente Jean-Bertrand Aristide, dois meses antes.
A Missão de Estabilização
das Nações Unidas no Haiti
(Minustah), conta atualmente com um contingente
militar estrangeiro de 4.790
soldados. Durante os primeiros estágios, a força de
paz ficou sob o comando dos
Estados Unidos.
A maior força, com 1.198
integrantes, pertence ao Brasil, que assumiu o comando
da missão na figura do general Augusto Heleno Ribeiro
Pereira desde junho, mês em
que os "capacetes azuis"
brasileiros chegaram ao Haiti. Argentina e Chile também
têm tropas no país.
Apesar de a resolução da
ONU ter estabelecido uma
força com mais de 6.700 homens, só metade desse contingente foi enviada pelos
países que se comprometeram a participar da ação. Já a
força policial tem apenas 450
dos 1.600 planejados.
O governo brasileiro tem
reiteradas vezes reclamado
do atraso do envio do restante da tropa, além de verbas para a reconstrução.
Após o término da validade da resolução da ONU em
novembro, a permanência
da Minustah no Haiti foi
prorrogada por seis meses,
até julho de 2005. O Brasil
defende, porém, um prazo
maior de permanência.
Recentemente, o general
Heleno afirmou que sofre
pressões de países como os
EUA, Canadá e França para
usar mais força para controlar a crise no país caribenho.
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