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TERRORISMO
Presidente atribui ataque a guerrilheiros e diz tratar-se de represália ao combate à coca
Explosão de carro-bomba mata 7 na Colômbia
DA REDAÇÃO
Pelo menos sete pessoas morreram e 50 ficaram feridas em um
atentado utilizando um carro-bomba na cidade colombiana de
Cúcuta, no nordeste do país, perto da fronteira com a Venezuela, a
cerca de 580 km de Bogotá.
O carro levava cerca de 30 kg de
explosivos. A explosão aconteceu
de manhã no estacionamento de
um shopping center em uma área
nobre da cidade.
O presidente da Colômbia, Alvaro Uribe, atribuiu o atentado ao
grupo guerrilheiro e terrorista
ELN (Exército de Libertação Nacional), que, nos últimos dias, ao
lado das Farc (Forças Armadas
Revolucionárias da Colômbia),
tem realizado uma onda de ataques na região próxima à fronteira com a Venezuela.
Segundo o presidente, a ação é
uma represália às fumigações que
o governo vem realizando em
plantações de coca na região, que
seriam controladas pelo ELN.
"Estamos golpeando o terrorismo em todas as suas esferas e vamos erradicar até a última folha
de coca", disse Uribe.
Segundo autoridades colombianas, há cerca de 700 membros do
ELN e 1.600 das Farc operando na
região.
Os EUA afirmaram que não irão
expandir a sua presença militar
na Colômbia, apesar de soldados
do país ainda participarem das
buscas de três integrantes do Departamento de Defesa americano,
que foram sequestrados pelas
Farc em meados de fevereiro.
Cerca de 50 americanos participam das operações de buscas.
Mas, segundo uma autoridade
americana, os colombianos devem realizar o seu próprio trabalho. A Colômbia é o terceiro país
que mais recebe ajuda militar dos
EUA, depois do Egito e de Israel.
Satélite
Uribe é um aliado incondicional
de Washington e prometeu combater com dureza o terrorismo.
Segundo autoridades dos EUA,
Uribe está sendo monitorado via
satélite por equipes de segurança
que fazem a sua proteção.
Com agências internacionais
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