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Explosão de telefone mata extremista
DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS
Um extremista islâmico
morreu instantaneamente
ontem quando o telefone
público que ele usava explodiu em Jenin (Cisjordânia).
A Autoridade Nacional
Palestina (ANP) acusou Israel de comandar a morte do
palestino Iyad al Hardan,
membro do grupo extremista Jihad Islâmico, responsável por diversos atentados
contra israelenses e contrário ao processo de paz.
"Israel é responsável por
essa operação de assassinato
ao instalar explosivos dentro
do telefone", afirmou a ANP.
O governo de Israel não se
manifestou sobre a ação.
A Rádio Israel disse que
ações do extremista incluíram um atentado em Jerusalém, em 1998, que resultou
na morte de dois suicidas e
deixou 21 pessoas feridas.
Quando Al Hardan colocou seu cartão no telefone, o
aparelho explodiu.
Palestinos acusam Israel
de matar ao menos 20 ativistas desde o início da atual Intifada (levante), em 28 de setembro do ano passado. O
governo israelense nega ter
uma política de assassinatos.
"Vamos retaliar a morte de
nossos líderes e vamos ensinar ao inimigo uma lição
que não vai esquecer", disse
o Jihad Islâmico.
Em uma ação similar Israel
explodiu, em 1996, o extremista Yahya Ayyash, conhecido como "Engenheiro".
Após o incidente, houve
uma onda de ataques suicidas contra israelenses.
Al Hardan havia fugido de
uma prisão palestina em outubro, pouco dias após o início da nova Intifada. Detido
novamente, permanecia numa prisão e deixava o local
supostamente para estudar
história numa universidade.
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