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EUROPA
França monta plano contra efeitos do calor
DA REDAÇÃO
O governo francês anunciou
ontem um plano de emergência
para evitar que durante o próximo verão -julho e agosto são os
meses mais quentes naquele
país- repita-se a tragédia do ano
passado, quando cerca de 15 mil
pessoas, em sua maior parte idosos, morreram de males derivados do excesso de calor.
O Ministério da Saúde deverá
monitorar as temperaturas duas
vezes por dia, por meio do serviço
local de meteorologia, e manter o
mapeamento da situação nos asilos e entre pessoas isoladas.
O Exército será mobilizado e serão militarmente convocados veículos particulares e trabalhadores
na área de saúde se a situação
atingir o quarto e mais elevado nível de gravidade.
No ano passado, o governo foi
acusado de imobilismo e de intervenção tardia, quando a temperatura na França ultrapassou com
freqüência, em agosto, a marca
dos 40C.
O fato foi determinante para
que o então ministro da Saúde,
Jean-Francois Mattei, fosse substituído por Philippe Douste-Blazy
na última reforma ministerial.
As 15 mil mortes também mancharam a reputação recorrente
entre os franceses -e reconhecida em 2000 pela Organização
Mundial da Saúde- de que o
país dispõe do melhor serviço de
saúde pública. Tanto que quase
inexistem hospitais particulares.
Com agências internacionais
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