São Paulo, sábado, 06 de junho de 2009

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OS PERCALÇOS DE GORDON BROWN

>> 1997 - 2007
Ocupa o cargo de "Chancellor of the Exchequer", o equivalente a ministro das Finanças por dez anos no governo de Tony Blair
Em sua gestão, conciliou a decisão de dar independência em decisões de política monetária ao Banco da Inglaterra, cara aos conservadores e liberais, com aumento de gastos em saúde e educação, plataforma tradicionalmente de esquerda

>> junho de 2007
Tony Blair abre mão do cargo de líder dos trabalhistas e premiê britânico. Blair é escolhido pelo partido, majoritário no Parlamento, para sucedê-lo

>> dezembro de 2007
O Partido Trabalhista admite ter recebido doações ilegais por meio de laranjas de um empresário da construção civil ligado à legenda. A revista "The Economist" definiu a notícia, então, como "potencialmente devastadora" para o primeiro-ministro Gordon Brown, líder do partido

>> maio de 2008
Trabalhistas saem derrotados nas eleições locais no Reino Unido, com o pior resultado em 40 anos e ainda perdem a prefeitura de Londres

>> outubro de 2008
Governo Brown responde com rapidez à crise econômica e financeira mundial, nacionalizando bancos em crise, e reafirma sua liderança. O prêmio Nobel de economia Paul Krugman elogia seu governo por "mostrar o tipo de pensamento claro que tem faltado nos EUA"

>> maio de 2009
Escândalo de gastos fúteis e irregulares por membros do Parlamento atinge com força maior o Partido Trabalhista e o governo Brown. Entre o último trimestre de 2008 e o primeiro de 2009, o Reino Unido se mostra um dos países mais afetados pela crise. Pesquisas indicam vitória folgada dos Conservadores em eleições para o Parlamento

>> junho de 2009
Ministros de Brown renunciam, e James Purnell, da pasta do Trabalho, pede que Brown também saia. Grupo rebelde do Partido Trabalhista começa a recolher apoios para tentar tirar Brown do poder

>> ontem
Primeiro-ministro diz que não sai do cargo, anuncia reforma do gabinete e diz ter trabalho a terminar. Em entrevista, cita as três prioridades do restante do seu mandato:
- Fazer uma reforma ética no sistema de gastos do Parlamento
- Recuperar a economia
- Tornar o governo mais eficiente


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